A Escola Cívico-Militar Neusa Ostetto, em Araranguá, terá novo diretor a partir da próxima segunda-feira (3). Assume o cargo Maike Adriano Valgas, ex-comandante da Polícia Militar de Araranguá e ex-comandante da Polícia Rodoviária Militar de Santa Catarina.
Valgas entra para a gestão da escola que faz parte do Programa Estadual das Escolas Cívico-Militares de Santa Catarina, instituído em 2023 pelo governo Mello. O programa prevê a manutenção das escolas que já operam nesse modelo e a ampliação para mais unidades. Atualmente, além de Araranguá, outras quatro cidades contam com escolas cívico-militares na rede estadual de ensino: Curitibanos, Ibirama, Itajaí e Mafra.
É importante destacar que, apesar da denominação “cívico-militar”, o modelo se diferencia das escolas militares tradicionais em diversos aspectos.
Escolas Militares x Escolas Cívico-Militares:
Enquanto as escolas militares são administradas diretamente pelas Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) ou pela Polícia Militar e preparam os alunos para carreiras militares, as escolas cívico-militares são uma parceria entre o governo e a Polícia Militar, com foco na qualidade da educação básica e no desenvolvimento do civismo, ética e valores.
Confira as principais diferenças:
Característica | Escolas Militares | Escolas Cívico-Militares |
---|---|---|
Administração | Forças Armadas ou Polícia Militar | Parceria entre governo e Polícia Militar |
Disciplina | Rigorosa e hierarquia militar | Disciplina cívica e valores patrióticos |
Enfoque Educacional | Formação militar e acadêmica | Qualidade da educação básica e civismo |
Currículo | Currículo nacional + instrução militar | Currículo nacional + atividades cívicas |
Objetivo | Formar oficiais e praças | Desenvolver civismo, ética e valores |