A linha tênue entre homens e máquinas foi rompida para sempre. Na vanguarda da tecnologia, a startup suíça FinalSpark está redefinindo os limites da computação. Em vez de chips de silício, a empresa utiliza neurônios humanos vivos como processadores – um avanço revolucionário na inteligência artificial (IA) – batizado de biocomputadores.
COMO FUNCIONA?
A FinalSpark cultiva minúsculas estruturas neurais tridimensionais criadas a partir de células-tronco humanas, inspirando-se em pesquisas da Universidade Johns Hopkins. Até o momento, 10 milhões de neurônios já foram testados, demonstrando o potencial da biocomputação.
O princípio de funcionamento envolve o “treinamento” desses neurônios com estímulos elétricos, simulando o processamento de informações do cérebro humano. A meta é criar uma IA capaz de raciocínio complexo, análise de emoções e geração de novas ideias, superando as limitações dos modelos tradicionais.
O FUTURO A IA PERTENCE…
A inovação promete uma computação mais eficiente e com menor consumo de energia, além de abrir caminho para novas formas de programação genética e redes neurais aprimoradas.
A visão da FinalSpark é construir máquinas capazes de emular o pensamento humano de forma genuína.
Ao que parece, estamos cada vez mais próximos de transferir a consciência humana à realidade virtual. Se você, caro leitor, gosta do tema, assista a série animada Pantheon (Netflix).